Vejamos como está o caso do site da Corgobus.
Paragens:
A informação sobre os percursos e paragens é apresentada no formato de imagem, totalmente inacessível para pessoas cegas. Não se encontra nenhuma alternativa em texto que possa ser lida por um leitor de ecrã ou impressa em braille.
Uma pessoa cega no site da Corgobus apenas consegue saber que há 5 percursos (linhas), mas nem a informação sobre as origens e destinos dessas linhas está acessível !
Horários:
Os horários são apresentados de forma dinâmica utilizado tecnologia Flash. Para obter informação sobre o horário é necessário posicionar a seta do rato (que uma pessoa cega não vê) numa determinada paragem. Este método é totalmente inacessível para uma pessoa cega.
Não existe nenhuma alternativa que permita aceder à informação dos horários de forma estática por forma a poder ser lido por um leitor de ecrã ou impressa em braille.
Acessibilidade em geral:
A ausência de texto alternativo associado às imagens indicia logo que por aqui não há preocupações de acessibilidade para cidadãos com necessidades especiais.
A lista de falhas de acessibilidade neste site é longa por isso apresenta-se, a título ilustrativo, um resumo da avaliação automática de acessibilidade feita pela ferramenta Hera que mostra claramente que não são cumpridas as directrizes mais básicas de acessibilidade do W3C.
A ausência de preocupação na acessibilidade dos sites de transportes públicos é muito comum e até é possível encontrar algo mais descuidado do que o site da Corgobus, por exemplo, o site do STUB - Serviços de Transportes Urbanos de Bragança onde é impossível navegar com um leitor de ecrã.
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